quarta-feira, 9 de maio de 2018

Poderosa

Poderosa 
Em uma armadilha vem a noite 
Invadindo : Poderosa 
Continua com sua invasão 
Com uma flecha acerta se
Fincou 
Como vingança te amei 
Tristeza bateu em uma voz 
lenta e triste 
Veio em corpo de mulher, 
Em brancas colinas, coxas brancas,
Você olha o mundo em sua atitude de rendição.
Meu corpo camponês selvagem 
Onde correram no leitos escuros
As lagrimas de sua ausências
Segue eterna sede, ansiedade
Forjada em sua arma 
Se sentiu vazio e seco, aprendei a lidar com aquilo 
Comparado ao túnel 
Fugiam como os pássaros 
Não ah mais vasos no meu peito
Sentindo as dores infinita do casulo
Congelando o transbordamento.
Entre esse crime e castigo
Como violação cósmica
Indivisível amálgama uma sombra, uma dor
No corpo dessa mulher, minha sede, 
Nessas balas perdidas 
Feridas sangrentas nunca mais
Vou limitar meu caminho indeciso!
Marcia Eli 
@Direitos Reservados 

T6329052

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