Amor de folhetim
Chegou de mansinho como uma brisa.
Olhar doce que me esquadrinhou.
No silencio que se fez, ouvi tua fala.
E nos versos do meu poema caminhou.
No contorno da tua boca me perdi.
No sorriso que me farta e enlouquece.
Abandonei-me nesse abraço sem lembrar.
Que sempre se vai, parece que me esquece.
Escorrega, feito papel em ventania.
Então, sobram entrecortadas falas.
Num silêncio abissal, que se instala.
Espera massacrante, são meus dias.
Tua ausência desfia laços em mim.
Porem quero esse amor de folhetim.
Marcia Eli
@Direitos Reservados
T /5844770
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